quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

História da Zeropéia


Ia uma centopéia com suas cem patinhas pelo caminho quando topou com uma barata.Vendo tantas patinhas num bicho só, a barata ficou boquiaberta:
-Mas Dona Centopéia pra que tantas patinhas? A senhora precisa mesmo delas? Olha, eu tenho só seis e são mais do que suficientes! Posso fazer tudo, correr, trepar nas paredes, me esconder nos buracos. Ninguém consegue me acertar na primeira, nem na segunda chinelada!- É – respondeu a centopéia -, eu não havia pensado nisso! E olha que tenho essas cem patinhas desde que nasci cinqüenta de um lado e cinqüenta do outro...
- Como à senhora faz quando tem uma coceira? – perguntou a barata - Já imaginou o trabalhão, coçando daqui e dali sem parar? Deve ser um inferno ter tantas patinhas! Por que a senhora não amarra noventa e quatro e fica com seis como eu? Vai ficar muito mais fácil e a senhora vai poder inclusive correr muito mais, como eu.
A centopéia nem pensou e amarrou as noventa e quatro patinhas. Doeu um pouco com todos aqueles nós, mas era necessário, e continuou a andar.
Lá na frente se encontrou com um boi.
Quando o boi viu a centopéia andando com seis patas ficou intrigado:
- Dona centopéia por que seis patas? Para que tantas? Olhe, eu só tenho quatro e faço o que quero! Corro, participo de touradas, pulo cerca quando quero, sou forte e todo mundo me admira! Por que a senhora não amarra mais duas patinhas e fica com quatro? Vai ficar mais ágil e vai correr tanto quanto eu...
A centopéia amarrou mais duas patinhas. Doeu um pouco, já estava quase dando cãibra,
mas era necessário, e continuou a andar.
Lá mais na frente, já andando com certa dificuldade, a centopéia se encontrou com
o macaco.
Quando o macaco viu a centopéia andando com quatro patas, ficou curioso.
Olhou bem, contou e recontou, e não se conteve:
- Mas... Dona centopéia, por que tanta pata se a senhora pode andar com apenas duas, como eu?Veja como eu faço: pulo de galho em galho, corro, ninguém me pega nesta floresta. Por que a senhora não amarra mais duas patinhas e fica assim, como eu?
A centopéia nem pensou e amarrou mais duas patinhas. Agora só tinha duas patinhas livres, poderia viver em paz, como a maioria dos bichos da floresta, e se parecia até com as pessoas, podia até pensar em ter nome de gente, como Maria ou Florinda.E continuou a andar, com muita dificuldade, mas tranqüila. Havia seguido todos os conselhos que recebera pelo caminho.Velhos tempos aqueles em que tinha cem patinhas livres!Quanto trabalho à toa! E continuou a andar.Mas lá na volta do caminho, de repente, viu a dona cobra!
A centopéia sentiu um friozinho na barriga.
- I! – pensou ela – a dona cobra nem patas têm!
Não deu outra. Quando a cobra viu a centopéia com suas duas patinhas, foi logo parando
e dizendo:- Por que andar com essas duas patas num corpo tão comprido e desajeitado? Será que você não sente que está sendo ridícula andando só com duas patas? E, afinal de contas, pra que patas pra andar? Não vê como eu corro, escapo, ataco, meto medo, serpenteio, subo em árvores e até nado sem patas? Por que não completa a obra e amarra tudo de uma vez?
A centopéia então, amarrou as suas últimas patinhas, pensando que podia ser que nem a cobra. E não podia. Ali mesmo ficou pedindo socorro e gritando por todos os bichos da floresta:- Ei, dona barata, seu boi, seu macaco, dona cobra! Venham me ajudar! Não consigo mais andar! Eu, que tinha cem patinhas, deixei de ser uma centopéia e acabei virando uma zeropéia!A turma da floresta, pra concertar a situação, teve então uma idéia, a de fazer um carrinho bem comprido para a centopéia poder se locomover. A centopéia ia virar a primeira zeropéia motorizada da floresta!- Mas como é que eu vou dirigir esse carro se não tenho mais patinhas?
Foi um drama! Os bichos foram logo discutindo:
- A barata dirige, pois foi ela quem mandou amarrar noventa e quatro patinhas de uma só vez!
- Não, não, não! Dirige o boi, que mandou amarrar mais duas patas!
- Melhor o macaco, que mandou amarrar mais duas.
- Negativo! Dirige a cobra, que mandou amarrar tudo. Até que a centopéia se deu conta, pensou bem pensado e disse para todo mundo:
- É, gente, a culpa é minha! Eu não devia ter escutado essa conversa fiada de amarrar patinhas! Eu não sou barata, não sou boi, não sou macaco e nem cobra; eu sou é eu mesma, uma centopéia que quase virou uma zeropéia.
A centopéia agradeceu o carrinho, mas, mandou a bicharada desamarrar todas as suas patinhas. E decidiu que o mais importante era ser ela mesma e ter as suas próprias idéias na cabeça...


terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Reunião com pais

Como o início das aulas se aproxima, decidi compartilhar com vocês algumas algumas dicas para que possamos ter uma reunião em paz com os pais.... espero que ajude!
Cause boa impressão na apresentação.
Superar resistências iniciais.
Criar um clima favorável.
Cortesia, atenção, simpatia.
Demonstrar sólidos conhecimentos sobre o assunto a ser tratado.
Estabelecer diálogo.
Ouvir com empatia: compreendo; Entendo o que o(a) Sr(a). quer dizer; se eu estivesse no seu lugar.
Ser assertivo, sem entrar em clima de agressividade.
Saber lidar com perguntas inesperadas.
Ouvir objeções até o final.
Iniciar pelos aspectos positivos do grupo.
Evitar comparações de alunos e classes.
Não expor o aluno.
Casos particulares devem ser tratados em atendimentos individuais.
Deixar claro, sempre que necessário, que a reunião de pais tem como objetivo tratar de assuntos referentes ao grupo.
Como os pais podem auxiliar ou orientar nas tarefas de casa.
Envolver os pais no processo de aprendizagem do filho.
Informar como os filhos estão aprendendo e para quê.
Lembre-se: os pais não esperam explanações teóricas acerca de algum tema.
A maioria deseja receber sugestões fundamentadas que ajudem efetivamente em situações diárias e não imposições de valores.
Mantenha Controle da Situação:
Evite gírias: Tá legal, oi cara, tudo em cima?
Expressões repetitivas: Né; tá; viu? Certo?
Tratamento íntimo: Meu amor, querido(a), benzinho, flor.
Expressões dúbias: Eu acho, eu penso que pode ser, talvez, quem sabe?
Condicionais: Seria, poderia, faria, gostaria.
Palavras negativas: Impossível, não; sem explicar o porquê. Eu não penso assim, foi a direção que decidiu.
Falar em nome do aluno ou dos pais errado. Aqui é assim mesmo, o senhor tem razão!
Lembre-se! A primeira impressão é a que fica e a última também.

Oba, oba!!!

Ganhei mais uma selinho da amiguinha blogueira tia Dani...

E para repassá-lo siga as regrinhas:
1- Escrever uma lista com oito coisas que sonhamos fazer antes de morrer.
2- Convidar oito parceiras de blogs amigos para responder também.
3- Comentar no blog de quem vos convidou.
4- Comentar nos blogs dos nossos(as)convidados(as) para que saibam da convocação.
Meus sonhos (não necessariamente nessa ordem):
1º - Fazer mestrado;
2º - Ter dois filhos e, se possível, que seja uma menina e um menino;
3º - Terminar minha casa;
4º- Comprar um carro zero;
5º - Dar aulas numa universidade;
6º - Ser muito feliz com minha família;
7º- Ter tempo para brincar muito com meus futuros filhos;
8º - Amar e ser amada pela família, amigos e conhecidos;

Repasso o selinho aos cantinhos amigos:
Sapinho Colorido;
Prazer em educar;
No canto do conto;
Letramento e alfabetização;
Fazendo arte na escola II;
Ciberespaço na escola;
Anjinhos de Pijama;
Pedagogia do afeto;

Beijocas para todas vocês!!!

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Mais um presentinho


Olha só que amor!!!
Ganhei este selinho do blog amigo http://jardimdatiadani.blogspot.com/ e repasso a amiguinha Giane do blog Bala de Goma!

Sugestão de brincadeira para o primeiro dia de aula

Onça dorminhoca
Faixa etária: Educação Infantil
Formação: Formar com o alunos uma grande roda. Cada criança fica dentro de um pequeno círculo desenhado sob os pés , exceto uma que ficará no centro da roda, deitada de olho fechado . Ela é a Onça dorminhoca. Desenvolvimento: Todos os jogadores andam a vontade, saindo de seus lugares , exceto a onça dorminhoca que continua dormindo. Eles deverão desafiar a onça gritando: "Onça dorminhoca"! Inesperadamente, a onça acorda e corre para pegar um dos lugares assinalados no chão. Todas as outras crianças procuram fazer o mesmo. Quem ficar sem lugar será a nova Onça dorminhoca.
Sugestão: O professor poderá proporcionar um estudo sobre a onça, de acordo com o interesse das crianças : Quem já viu uma onça? Aonde? Quando? Como ela é?Como vive? O que come? Quem quer imitá-la? Confeccionar uma máscara de cartolina ou papelão para aquele que fará o papel da onça. Partindo deste estudo, a criança, quando for desenvolver a atividade, criará um personagem seu relativo à brincadeira.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

História "A magia do alfabeto"

NO CASTELO ENCANTADO DA FADA ROSA MORAVAM TODAS AS LETRAS DO ALFABETO. VIVIAM FELIZES E BRINCAVAM MUITO.
UM DIA A FADA AZUL DO CASTELO DOS NÚMEROS CONVIDOU AS LETRAS PARA UMA FESTA, MAS A FADA ROSA NÃO DEIXOU ELAS IREM PORQUE IRIA CHOVER.
ALGUMAS SAIRAM ESCONDIDAS E FORAM À FESTA, E OUTRAS FICARAM (AS VOGAIS). QUANDO VOLTAVAM, CAIU UMA TEMPESTADE COM RAIOS E TROVÕES. UM RAIO CAIU NA LETRA H E ELA FICOU MUDA, AS OUTRAS LETRAS FICARAM MUITO ASSUSTADAS.
AO CHEGAREM NO CASTELO, LEVARAM UMA BRONCA DA FADA ROSA QUE LHES DEU UM CASTIGO: NUNCA MAIS TERIAM SOM PRÓPRIO, SEMPRE TERIAM QUE TER UMA VOGAL ACOMPANHANDO-AS. E ASSIM FOI QUE SURGIU AS VOGAIS E CONSOANTES.

Ganhei!!!!


Recebi este selinho da amiga Vivi, do blog http://letramentoealfabetizacao.blogspot.com/ que vale muito a pena visitar!
Muito obrigada Vivi.